ORATÓRIA
04.06.2018
Turbulência são situações imprevisíveis cujo desafio é proporcionar resposta dentro das necessidades exigidas pelo momento.
O tema é oportuno devido a ocasião em que nos encontramos e, porque não dizer, que encontraremos no pequeno espaço que temos adiante, até o findar desse ano.
As turbulências que atualmente passamos no âmbito politico social, que nada mais são que a mistura das questões sociais com a vida de cada cidadão, com repentinos e imprevisíveis acontecimentos, acarretam os efeitos inesperados ou simplesmente alheios ao que nos parece corriqueiro e harmônico.
Diante disto, por óbvio temos que tomar iniciativas no sentido de resguardar e proteger aquilo ou quem temos sob responsabilidade.
Porém, para estabelecer uma perfeita convivência de nossa responsabilidade frente a sociedade, temos que obedecer parâmetros a fim de não tornarmos a vida caótica ou deixarmos aturdidos pelo deslindar dos acontecimentos.
Quando cientistas pretendem fazer previsões sobre a terra, recorrem a equipamentos peculiares; quando médicos querem realizar diagnósticos buscam aparelhagens específicas; quando profissionais imaginam solucionar suas questões examinam e descobrem a resposta.
E quanto a nós frente as turbulências, o que fazemos?
A exemplo de que vimos e participamos ultimamente, não nos parece que efetivamente nos equipamos, aparelhamos ou examinamos as questões politico sociais com objetivo de alcançar solução adequada.
Somos componentes de organização social com capacidade de decidir o que fazer frente às turbulências ou participamos de um processo de individualização social?
Estamos no caminho calmo e seguro ou necessitamos incrementar efetivamente participação para assim torna-lo?
Verdade é meus irmãos, que a sociedade exige um pensamento para lidar com o caos; o presente é constituído de bom senso através do idealismo infundido pela filosofia de efetivo trabalho.
A espera indolente ou com ausência de coragem na lei do tempo, cria bifurcações entre o bem e o mau e esta bifurcação produz labirintos cujos quais, se não houverem homens para dirigir à saída, deixaremos completamente perdido aqueles que não sabem encontra-la por si só.
A vida se estabelece no casamento da Ordem com o caos, do claro e escuro, do certo e errado... ... ...
O corpo com a vida, guarda vizinhança caótica com a ruptura pela morte.
A alma deve expressar em gestos e posturas que qualifiquem o homem através de atitudes simples, e a destreza é deixada àqueles singulares expoentes que servem como exemplo.
Desta forma, não podemos passar despercebidos no contexto da história atual, devendo nós, amealharmos forças para o combate sistemático as turbulências.
Assim, a exigência do mundo contemporâneo, requer postura e posicionamento, para vincular ordenamento e disciplina a ser seguido por aqueles que buscam posição ou lado, no combate a turbulência.
Em outras palavras, a oficina deve ser o local ou base para que os membros tomem consciência da proporção turbulenta e, com sapiente exame, buscar decisões com capacidade de ação com qualidade de solução.
De nada adianta o reclame midiático ou brado de esquina se não houver direcionamento resoluto no sentido de resolver questão que agride e pende de decisão.
Não há momento oportuno ou hora de partida; decisões resolutivas urgem em nossa sociedade e a postura de deliberação intrépida não pode passar desapercebidas. Marchemos rumo aos valores progressistas cujas ideais partilhamos, enfrentando as turbulências e colaborando na construção de um mundo melhor.