História
Nossa História
O pensamento de levar ao município de Rio Claro os ideais da Maçonaria partiu do então Grande Secretário do Interior e Relações Públicas do GOERJ, Ir.'. Leandro Álvaro Chaves membro da Loja "Independência e Luz" do Oriente de Barra Mansa.
Feitas as sondagens iniciais o Ir.'. Leandro já assessorado por Irmãos de Barra Mansa, convocou uma reunião com as Lojas da região, buscando apoio para a iniciativa. Nesta reunião ficou acertada a formação da Comissão de Fundação, cuja presidência ficou à cargo do próprio Irmão Leandro, conforme ato do então Grão-Mestre Estadual Sylvio Cláudio: participaram da mesma Irmãos das Lojas "Independência e Luz" de Barra Mansa, "Lealdade e Brio" de Resende, "Independência e Luz II" de Volta Redonda, "Kosmos" de Piraí e "Sesquicentenário" de Angra dos Reis. Sendo assim, no dia 19 de Setembro de 1984 às vinte horas no plenário da Câmara Municipal de Rio Claro, foi fundada a Augusta e Respeitável Loja Simbólica "Lealdade e Luz", Oriente de Rio Claro-RJ, que adotou o Rito Escocês Antigo e Aceito. O nome escolhido foi uma homenagem as Lojas "Independência e Luz" de Barra Mansa e "Lealdade e Brio" de Resende. A administração provisória da Loja era composta pelos seguintes Irmãos:
Díbulo Batista Maranhão - Venerável Interino |
Em 07 de agosto de 1985 em consonância com o Ato 372 de 25 de julho de 1985 do Eminente Irmão Sylvio Cláudio, Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro, foi realizada a Sessão Magna de Regularização na Loja "Independência e Luz" de Barra Mansa. A Comissão Regularizadora foi composta dos seguintes Irmãos:
Leandro Álvaro Chaves - Presidente |
A Loja, já regularizada, convocou para 12 de agosto de 1985 a Oficina Eleitoral que elegeu a primeira Administração para o biênio 1985/1987 sendo assim composta:
Díbulo Batista Maranhão - Venerável |
Em 20 de agosto de 1985 em Prancha enviada ao Grão-Mestre Estadual, a Loja firmou o compromisso de obediência ao Grande Oriente do Brasil.
A administração do Irmão Díbulo se caracterizou pelo fortalecimento da fraternidade, mostrando a importância da união e do trabalho em prol da grandeza da nova Oficina.
A Diretoria que sucedeu ao Irmão Díbulo para o biênio 1987/1989 teve a seguinte formação:
Juan Guiscafré Valero - Venerável
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O objetivo primeiro desta administração foi centralizar suas atenções para o início da construção do Templo próprio no terreno permutado com a Prefeitura Municipal de Rio Claro. Buscou-se também a preparação de Irmãos para assumirem as Diretorias vindouras.
Tendo em vista uma série de problemas estruturais, a Loja viu-se obrigada a praticamente reconduzir a Administração para o biênio 1989/1991, com algumas alterações como se segue:
Juan Guiscafré Valero - Venerável Aurélio de Sá Alves - 1º Vigilante Sebastião Marcelino - 2º Vigilante Díbulo Batista Maranhão - Orador Altair da Silva Carvalho - Secretário Cláudio Bueno de Oliveira - Tesoureiro Mário Torres - Chanceler |
Esta Administração viveu dias conturbados, as dificuldades na construção do Templo por razões financeiras e uma série de dissonâncias internas obrigaram a Diretoria a tomar medidas coercitivas. Sanados os problemas, teve reinício as obras com o objetivo de deixar pronto na primeira etapa o Átrio e o Templo. E em 06 de julho de 1991, em Cerimônia presidida pelo Grão-Mestre Estadual Irmão Leandro Álvaro Chaves e com a presença do Grão-Mestre Estadual Eleito José Coêlho da Silva, sagrou-se o sonhado Templo, possibilitando a Administração eleita para o biênio 1991/1993 a trabalhar definitivamente no Oriente de origem com a seguinte formação:
Aurélio de Sá Alves - Venerável Altair da Silva Carvalho - 1º Vigilante Sebastião de Assis Vial - 2º Vigilante Luis Nardoto Conde - Orador Cláudio Bueno de Oliveira - Secretário Carlos Antonio Faria Martins - Tesoureiro Mário Torres - Chanceler |
A presente Administração elaborou uma série de projetos que vão desde a conclusão por etapas das Obras do Templo até a participação efetiva da Oficina na sociedade rioclarense. Foram criados o Centro de Estudos "Díbulo Batista Maranhão" e Caixa de Auxílio Funeral, com os respectivos objetivos de fomentar o ensino e pesquisa em todos os níveis e o auxílio a famílias maçônicas enlutadas.
Em 30 de setembro de 1991, por intermédio da Lei Municipal nº 116 foi concedido o título de Utilidade Pública Municipal à Loja. Foi elaborado também um ciclo de palestras e a participação efetiva da Oficina em campanhas assistenciais. Foi concedido à Loja uma área no Cemitério local para a construção do Mausoléu Maçônico, assim como do "marco" na entrada principal da cidade.
A Loja "Lealdade e Luz" - nº 2294 , apesar do pouco tempo de vida, já demonstra o denodo e a coragem de Maçons do Sul Fluminense, principalmente os de Barra Mansa que com um profundo trabalho fixam definitivamente os ideais da Ordem em Rio Claro, iluminados pelo timbre da Loja, que sob a inspiração de seus criadores, Irmãos José Fernando Bruno e José Ribamar Castelo Branco de Castro do Oriente de Resende, forjaram a sutileza do olho onividente sobre a rica topografia da cidade, com destaque para as pedras do "Bispo" e do "Segredo" e as águas límpidas do Rio Claro, símbolo este que ostentamos com orgulho em nosso garboso e já glorioso estandarte.
A partir de 1993 a Loja com seu Conselho de Administração criou como colegiado permanente a Comissão de Estudos Estratégicos – CEE que passou a ter a responsabilidade mater de elaboração e acompanhamento do Planejamento Estratégico, além de assessoramento direto dos Veneráveis em missões sensíveis e reservadas. Com a criação do “Projeto Argus”, as administrações da “Lealdade e Luz” passarem a ter um norte para o progresso contínuo e sustentável da Loja. Onde todas as vertentes que dão razão de ser a uma Loja Maçônica são estabelecidas, acompanhadas e atualizadas quando necessárias.
O estabelecimento de um planejamento e de uma visão estratégica possibilitam que a Loja tenha uma estrutura administrativa profissionalizada, que mantém um padrão de organização responsável por oferecer na medida do possível os recursos para crescimento patrimonial, atualização de implementos litúrgicos e aumento e preservação do acervo cultural.
A “Lealdade e Luz” aprendeu com todas as naturais dificuldades na mantença de instituições em nosso País. A participação de praticamente todo o Quadro nas ações de gestão da Oficina oferece o preparo de uma gama de membros prontos a assumirem seus destinos.
Todas as nossas gestões a partir da criação de um planejamento objetivo se tornaram um exemplo de pragmatismo; visto que a noção de gestão recebeu além das clássicas condições para formação de Luzes, Dignidades e Oficiais em Maçonaria, a necessidade do olhar aos mais altos interesses institucionais, que muitas vezes colocam na penumbra temporariamente devaneios pessoais.
A historia da “Lealdade e Luz” vai sempre ser contada pelo esforço, pela entrega e pelo amor que surge em seus membros por esta Loja. Olhar o passado com reverência, fazer do presente um trabalho contínuo e vislumbrar o futuro com solidez; são requisitos essenciais para o sucesso.
Certamente as novas gerações de maçons oriundos da “Lealdade e Luz” acrescentarão suas experiências pessoais e profissionais na manutenção do estado da arte em nosso cotidiano. No entanto os exemplos desde a sua gênesis serão sempre o delta irradiando razão e espiritualidade em nosso futuro.